O Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá, criado em 1993, sempre teve como princípio trazer filmes de longa e curta-metragem que mostrassem a diversidade de pensamentos. Partindo dessa visão, na releitura de sua identidade, escolhemos o arco-íris como símbolo. Seus arcos representam o movimento, não de forma linear, mas aleatória, refletindo que todo pensamento está sempre em movimento.
As cores do arco-íris representam as múltiplas experiências e identidades da sociedade, oferecendo uma imagem poderosa de inclusão e igualdade. Cada cor reflete as diversas vozes e perspectivas humanas, incluindo orientação sexual, identidade de gênero, etnias, religiões e ideologias políticas. Elas celebram essa riqueza, inspirando esperança, união e respeito pelas diferenças.
Ao valorizar a diversidade, podemos construir uma sociedade mais inclusiva, justa e equitativa, promovendo a igualdade e combatendo a discriminação.
A Trup. desenvolveu a programação visual das Mostras de Cinema e Vídeo de Cuiabá, assim era o nome do evento no inicio da década de 1990, mais precisamente os anos de 93/94/95/96 posteriormente, já como Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá, no ano de 2003 o 10º Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá, tinha como tema as memórias dos 10 anos de existência do festival.
Este ano de 2023 marca o retorno do escritório após 2 décadas de inatividade, junto a isso o festival também retorna ao seu habitat principal, o teatro universitário da UFMT.
A proposta temática do 21° Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá gira em torno de PACHAMAMA, nome originário da lingua Quíchua que Pacha tem como significado “universo”, “tempo”, “espaço” e mama significando “mãe”. Para além de tudo isso esta divindade indígena nos traz alguns conceitos fundamentais para o tempo presente, como a relação humana e a natureza, a força da mulher na sociedade, as questões étnicas latentes no mundo, entre várias outras questões.
Para tal, buscamos uma imagem que tivesse o poder de representar o cuidado com a natureza através das mão femininas, e nas cores a presença do arco-íris para representar a diversidade dos gêneros, das etnias e dos indivíduos históricos.
